terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ainda bem que Bill Gates não é concurseiro!


Seguindo a temática do post anterior sobre o meu querido Da Vinci e depois de conversar com colegas indignados com a matéria de Informática pedida nos editais dos concursos por aí afora, inclusive de analistas judiciários etc., resolvi escrever sobre isso. Por que "cargas d´água" (adoro expressões) informática é pedida nos concursos?

Para uma pessoa como eu que não sabe nem postar vídeos no meu querido blog (e olha que eu tento), informática é um campo tenebroso, algo como o "lado negro da força". Isso para falar de um jeito carinhoso sobre uma pessoa que fica feliz em saber ligar o computador e escrever no word (velho ainda, porque a versão nova...). Tá, voltando. Minha posição inicial é de não aceitar que os concursos de analistas judiciários solicitem conhecimentos de informática. Penso eu que o ser humano já nasce sabendo ligar o computador e digitar, então, por que pedir coisas como phising? Claro, depois de não saber o que era, pesquisei junto com meu amigo... E depois, qual seria a aplicação prática disso se o trabalho se resume a fazer pesquisas de jurisprudência nos sites dos Tribunais Superiores e digitar as peças no word? Até então, não vejo lógica. Sobre o assunto, calhou-me de aparecer no Informativo 20/09 do cursinho FMB um artigo sobre informática nos concursos. Pensei "que ótimo", agora vou entender o porquê as bancas pedem essas coisas... mas, li o artigo e ainda fiquei sem entender. Não obstante isso, o artigo é ótimo! Inclusive o Prof. que o escreve tem um blog bem legal. Talvez eu esteja sendo cabeça dura ou "mente fechada", como queiram, mas, realmente... dá-me três tipos de arrepios provas de informática e, não fosse só isso, eu não entendo qual é o problema em não saber certas coisas próprias de programadores da Microsoft. Isso interfere diretamente no trabalho de um analista do TRF, por exemplo? Ainda acho que não... Talvez aquela ideia de que concurseiro é igual vestibulando, que tem que saber coisa que nunca mais vai usar na vida acadêmica (como geometria analítica) ainda paire sobre os examinadores. Eu seria mais prática. Mais vale (para mim) um concurseiro que saiba resolver uma questão dificílima de indenização ambiental quando de derramamento de óleo do que dois concurseiros que conversem sobre memória RAM. Ainda bem que Bill Gates não é concurseiro... :D Segue o artigo abaixo (Informativo 20/09, FMB)!


Hoje o Professor Rodney Idankas vai nos contar um pouquinho sobre a Informática nas Provas de Concursos. Muito interessante! A informática tem sido objeto de diversas provas de concursos públicos. E por que isso ocorre? As bancas examinadoras buscam servidores e funcionários públicos que possuam conhecimento teórico e prático nas atividades relacionadas à tecnologia da informação (informática), e esta seleção dá-se por meio das provas de diversos concursos com a inclusão da disciplina de informática. As atuais provas têm cobrado coisas novas, que, para um concurseiro desatento, pode causar certo grau estranheza. Sistema operacional Linux, pacote de aplicativo BR Office, tecnologia VOIP, Certificados Digitais ou Código Q são alguns tens abordados nas últimas boas provas. Fazer uma boa preparação é fundamental para o cargo pretendido. Estudar e entender a informática para concursos é um sacerdócio para quem não é da área de exatas. Um bom professor, um bom cursinho, um bom livro ou uma boa apostila faz total diferença na pontuação, afinal, tenho percebido que a nformática tem sido fator de classificação nas provas de concurso. Para se ter uma idéia de como as perguntas de informática aparecem em provas, separei uma questão do livro QUESTÕES DE INFORMÁTICA da Editora MB, que foi cobrada na prova de delegado de polícia civil do Estado de MS: 512 MB de memória é a quantidade de armazenamento temporário de dados padrão para os computadores atuais. Esta memória é chamada de: a) Memória ROM. b) Memória Cache. c) memória EPROM. d) memória RAM. e) memória auxiliar. GABARITO: letra D. Pergunta recorrente em diversas provas de informática, a memória RAM é considerada a memória principal do computador ou também conhecida como memória de trabalho e é o local onde os programas são armazenados temporariamente quando estão sendo executados. A principal característica é sua volatilidade, ou seja, temporária, pois seu conteúdo será perdido quando o computador for desligado ou faltar a energia elétrica. Atualmente, os micros têm entre 512 MB a 04 GB de memória de trabalho – RAM (Random Acces Memory ou Memória de Acesso Aleatório). Deixo um forte abraço a todos os leitores e convido para conhecer meu trabalho como professor do Curso FMB, onde leciono Informática para Concursos em diversos cursos. O Professor RODNEY IDANKAS é formado pela Academia do Barro Branco (CFO), graduado em Análise de Sistemas pela Unip e Direito pela UnG. Pós-graduado em Administração de Projeto e Sistemas pela USP e Gestão Pública pela UnP. É servidor público estadual concursado desde 1989, trabalhando ao longo desse período com diversos projetos ligados à Tecnologia da Informação (Informática) junto à Administração Direta do Estado de São Paulo.


Gostou? Mais informações aqui ó: http://www.informaticadeconcursos.blogspot.com/



sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ainda bem que Da Vinci não era concurseiro!


Porque se fosse, nós, "pobres mortais" estaríamos, na melhor de todas as hipóteses, perdidos. Durante um bate papo com um conhecido (sobre estudos e aperfeiçoamento da inteligência), foi-me recomendado um livro chamado "Aprenda a pensar com Leonardo Da Vinci - sete passos para o sucesso no seu dia-a-dia", de Michael J. Gelb. Acredito que na hora meus olhinhos brilharam, visto que sou fã deste simpático senhor desde os tempos primórdios (e mais ainda depois de ter lido "O Código Da Vinci", confesso). Leonardo, para os íntimos, foi considerado o maior gênio de todos os tempos pelo livro "The Book of Genius", de Tony Buzan e Raymond Keene. O pódio tinha ainda Shakespeare, Goethe, Michelangelo, Isaac Newton e Einstein. Fico imaginando uma conversinha entre eles... Mas, voltando. Partindo da premissa que nosso cérebro tem muito mais potencial do que pensamos e que muitas das vezes o subestimamos (pois não o desenvolvemos em sua totalidade), Gelb, autor do livro ali, "criou" sete princípios baseados na vida e obra de Da Vinci. Na realidade, são sete princípios do senso comum, algo que todos nós temos insculpidos na nossa mente. Contudo, sempre faltará alguém para dizer que precisamos relembrá-los, desenvolvê-los, aplicá-los. É nessas horas que o povo dá aquele sorrisinho enigmático da Monalisa e pensa "ui, coisa chata". Mas, sinceramente, penso eu que todos nós podemos e devemos aprender com os gênios do mundo. Imitar é uma espécie de aprendizado, inclusive para a espécie humana. Então, por que não imitarmos um gênio? Recomendo a leitura do livro todo. É muito bom e interessante também para quem gosta de história. Apenas para não "tirar doce de criança", vou mencionar o primeiro princípio de Da Vinci. É, em italiano, curiosità. Trata-se da busca incessante do conhecimento, e vem em primeiro lugar porque o desejo de conhecer e aprender é a "mola" do conhecimento e da sabedoria. Uhu, imagine um concurseiro no melhor estilo Da Vinci? Não iria sobrar ninguém para contar a história. :D


"Nós o respeitamos aprendendo com ele". (Freud sobre Da Vinci).

terça-feira, 6 de outubro de 2009

... But I´m not a soldier


Esses dias estava pensando como os concurseiros seguem com os estudos em ritmo forte. E também pensei como os concurseiros têm mania de deixar as coisas "para o ano que vem". É incrível como o "ano que vem" é uma coisa mágica. Basta uma noite e uma contagem regressiva do dia 31 de dezembro ao dia 01.º de janeiro para fazermos duzentas promessas diferentes e pensarmos em como a nossa vida vai melhorar, em como vamos estudar, emagrecer, deixar de nos estressar com pequenas e inúteis coisas... Por que será que as pessoas não fazem a contagem regressiva num dia qualquer? Veja bem, o que eu quero dizer é que uma simples noite, como outra qualquer, faz mudar nossa vida, faz nossa ânimo voltar, faz nossas promessas antigas reviverem... Por que estamos "a capa da gaita" em dezembro e em janeiro nos sentimos revigorados e com a energia 100%? E outra, por que não fazemos isso, assim, amanhã? É, parece que o sentimento que ronda o final de ano e todas as pessoas do mundo só acontece lá no final do ano mesmo. E como fazer para os coitados dos concurseiros continuar no pique, considerando que faltam três meses para a magia de dezembro aparecer? Pois é. Cheguei à conclusão que cada concurseiro tinha que ter uma foto com o seu futuro para carregar junto. Sei lá, algo do tipo, você no seu futuro gabinete. Cada um sabe da motivação que carrega no coração... Acredito que esse seja o passo para nós continuarmos na luta firmes e fortes. Quando der vontade de largar tudo, o jeito é pegar essa foto. Pode ser de um carro, uma pessoa amada, uma casa... É uma espécie de "O Segredo" em figura. :D