quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Prova... de paciência


Esses dias entrei no Fórum de concurseiros do CorreioWeb para dar uma olhada na repercussão da prova realizada no dia 07 de fevereiro pelo MP/SC. Aqueles que fizeram vão lembrar do calor anormal que estava fazendo no dia. Um domingo lindo, por sinal. A prova tinha duas etapas, pela manhã e à tarde. Inicialmente, seriam cerca de duas horas de almoço, mas com o atraso de meia hora para começar a prova, ficamos com cerca de uma hora para almoçar. O problema foi que, ao ler o fórum, tive conhecimento de pessoas que fizeram a prova em salas que não tinham ar condicionado, enquanto outras salas tinham. À tarde, todos os concorrentes foram remanejados para salas com ar condicionado, numa tentativa da Comissão em preservar o princípio da isonomia para todos os candidatos. A questão que paira é: até que ponto condições adversas como calor, barulho, falta de concentração, frio, vento e inúmeras outras atrapalham o desempenho de um candidato? Claro, se fosse para escolher todos escolheriam fazer provas no melhor horário que lhes aprouvesse, além de escolher a melhor cadeira, o melhor lanchinho, a melhor roupa etc. Como nem tudo são rosas no dia de fazer a prova, resta-nos tirar o melhor proveito daquilo que temos. A questão do MP/SC não se enquadra no que quero dizer: o calor foi FORA DO COMUM, numa semana inteira em que Porto Alegre, por exemplo, registrou 42 graus de temperatura. Tudo bem, eu que sou uma pessoa "pouco" encalorada estava suando em bicas (MESMO numa sala com ar condicionado). E por incrível que pareça havia gente reclamando de frio. Tirando isso, nós, candidatos, devemos nos "auto-treinar" em fazer provas. Engraçado que do lado do local onde estudo tem uma obra. Muitos vão concordar que barulho de obra é o PIOR barulho do mundo. Como eu não podia ficar o dia inteiro olhando para a parede, tive que me adaptar e estudar com o batuque e a cantoria dos pedreiros. Então, concluindo: com condições adversas "normais", os concurseiros têm que, rapidamente, adaptar-se a elas. Dentro da normalidade, uma blusa para o caso de ar condicionado, uma água gelada para o caso de um dia de calor e muitas doses de concentração. Quando fiz a prova da OAB, tirei a sorte de sentar na primeira carteira de frente para a porta da sala. Numa sala só de mulheres, há uma movimentação intensa de entra e sai para o banheiro. Naquele dia, entretanto, estava tão focada na prova que nem liguei para a barulheira dos saltos altos batendo no chão... Em suma, o ideal é treinar a concentração. Vou escrever um post sobre as provas que já fiz: numa delas, começou a chover dentro da sala de aula. Foi bonito! hahaha Sabe aquelas pessoas que estudam com música (rock, eu digo e não clássica), ou com a TV ligada, ou no meio de um salão de beleza? Eu admiro! Assumo que fiquei meio revoltada com algumas coisas que li no Fórum. Isso porque eu sou mais da filosofia do "limão e limonada". Em vez de reclamar, tem que se adaptar. A prova dura cinco horas, mas o cargo que a gente vai ganhar depois vai durar a nossa vida inteira. Não? :D