sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Manifesto aos nefelibatas!


E por falar em sonhos e depois de andar nas nuvens esses dias, minha humilde mente andou divagando... e de um adjetivo colocado por um amigo em uma conversa casual, eis que surge mais um post de divagações de concurseira.


Sonhar com o cargo público faz bem. Faz bem sonhar com o nome na porta do gabinete, com os processos e com a assinatura em cima do "Juiz de Direito" ou "Promotor de Justiça" (e para alguns com o salário caindo na conta corrente). Tudo isso motiva, dá força de vontade, gera empenho... Mas o que acontece com aquele concurseiro que sonha, sonha, sonha e não se dedica de corpo e alma (na medida do possível) aos livros, resumos, esquemas e aulas? Com exceção do mínimo dos concurseiros que aprendem por osmose, os nefelibatas não passam. Mesmo. Isso aqui não é um manifesto de mau agouro, frise-se. "No pain, no win", ouvi certa feita e sim, eu acredito nisso. Ao lado do sonho, caminha a ação, a dedicação, o tempo "perdido" sentado lendo, escrevendo, lendo, resumindo, lendo, questionando, lendo, falando, lendo, pensando, lendo...


Em suma... Não se trata de somente sonhar. Trata-se de sonhar e ao mesmo tempo agir para que o sonho torne-se realidade. Sem ação, o sonho não tem pilar para chegar ao chão (até com rima). A inspiração aparece de repente quando o concurseiro estuda. É por isso que hoje eu desejo que você, concurseiro, sonhe. Contudo, sonhe com o livro e o vade mecum do lado. Seu tempo hoje parece perdido e pouco aproveitado. Seu tempo amanhã será invejado e desejado por outros. E quando passar... avise-me tá?


"Concurso público: a dor é temporária, o cargo é para sempre". William Douglas.

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