
E lá se foi mais um concurso da AGU. Não venho aqui falar da prova, nem lamentar sobre o conteúdo de Direito Previdenciário, tampouco comentar sobre a dificuldade inerente das provas elaboradas pelo Cespe.
Venho simplesmente demonstrar minha indignação para todos que quiserem ler e compartilhá-la comigo. O material permitido para uso na prova era apenas e tão somente caneta de cor PRETA e em material TRANSPARENTE. O que você, amigo concurseiro, entende por caneta preta de material transparente?
Pois lá estava eu com esta bela caneta preta transparente da fotinho aqui. Coloquei-a em cima da mesa (apertada da PUC) e em menos de um minuto surge a fiscal de sala: "Esta sua caneta não é transparente". Certo. Sorte não existir nenhum equipamento de gravação dentro da sala de concurso, pois a minha expressão facial passou por todas as cores e modos. E depois de segundos balbuciei: "Mas CLARO que é transparente". E a fiscal: "Não, ela tem borrachinha". E eu: "Mas não é considerada transparente. Tem que ser BIC?!".
Neste momento eis que surge uma alma boa. Minha xará de trás começa a resmungar: "Ai, não acredito que vão começar com essas coisinhas..." E minha xará do lado esquerdo: "Eu te empresto uma caneta". E a fiscal: "Viu, essa é transparente!". Nossa, ganhei o mundo agora. Toda a concentração pré-prova foi direto pra latinha de lixo da sala. Toda a raiva e os xingamentos do mundo e em todas as línguas passaram em milésimos no cérebro.
Agora, para que tanto rigor desmedido? Por que razão não deixar usar caneta azul, de qualquer marca, marca texto ou caneta preta? Alguém me explica, por favor.
Além disso, por que preocupar TANTO com detalhes quando poderiam se preocupar com outras coisas, como os trajes forenses? Melhor isso do que canetas BIC. Melhor fazer prova com qualquer caneta (Mont Blanc não era permitido pela regra do edital), do que fazer prova do lado de meninas de microvestido, meninos de chinelão, meninos de tênis (e que depois de dois minutos de prova tiraram o calçado para ficar mais confortável)... Aquilo não era festa e ninguém estava em casa.
É, coisas da vida de concurseiros. Indignação mode ON.
Realmente é um absurdo essa exigência do Cespe. Em Natal/RN fui prestar exame para o MPE em abril de 2009 e na minha sala não queriam permitir essas canetas Pilot. Um monte de gente disse que essa era uma caneta transparente, que difere da translúcida e da opaca. Ora, se deixa passar a luz integralmente é transparente. Ademais, o edital não especificou a marca (aparentemente a Bic).
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